Ação Saúde

agosto 14, 2009

PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL DAS MULHERES SUBMETIDAS AO EXAME DE PAPANICOLAOU NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAIBI – SC

RESUMO

 Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o câncer de colo uterino representa o segundo tipo de câncer mais incidente entre as mulheres do país. A principal prevenção do câncer cérvico-uterino é a realização periódica do exame de papanicolaou, sendo esse um exame eficaz, indolor e gratuito em todas as Unidades Básicas de Saúde. Através dele pode ser realizada a detecção precoce de lesões precursoras da doença e promover o tratamento, permitindo a cura de 100% dos casos diagnosticados na fase inicial. O presente estudo é de abordagem quantitativa, na modalidade exploratória e descritiva, com o objetivo de identificar o perfil sócio-econômico-cultural das mulheres submetidas ao exame de papanicolaou na Unidade Básica de Saúde de Caibi – SC, como também de analisar os motivos que levaram as mulheres caibienses à realizarem o exame de papanicolaou e identificar o nível de conhecimento das mesmas acerca do assunto câncer de colo uterino e do exame de papanicolaou. O estudo foi realizado a partir de dados coletados através de entrevistas com trinta mulheres, no período de abril de 2008 a maio de 2008, com a coleta de dados de 100% das mulheres que procuraram a Unidade Básica de Saúde para realizarem o exame. A faixa etária das mulheres entrevistadas foi de 21 a 70 anos. A pesquisa revelou que a maioria 76,6% das mulheres pesquisadas possuíam baixa escolaridade e baixa renda familiar, a grande parte 46,6% eram agricultoras, 100% delas não conheciam os fatores de risco para o câncer de colo uterino, a maioria 83% possuíam pouco conhecimento acerca do câncer de colo uterino, 46,6% das mulheres relataram saber o motivo real da realização do exame e 83% delas sabiam a importância do exame de papanicolaou para a prevenção do câncer de colo uterino. Os dados obtidos através dessa pesquisa serão úteis para subsidiar as ações de educação em saúde do município, principalmente da Unidade Básica de Saúde de Caibi – SC.

Descritores: Mulheres. Câncer de colo uterino. Exame de Papanicolaou.

Trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Cedido pelas enfermeiras  Andréia Cristina Nicolay e Daiana Rizzi. Orientadora: Kaciane Boff Bauermann.

setembro 9, 2008

O CONHECIMENTO DAS MULHERES SOBRE O HPV, CÂNCER DO COLO UTERINO E CÂNCER DE MAMA: UMA PESQUISA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS – SANTA CATARINA

RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso consistiu em uma pesquisa que buscou analisar qual conhecimento das mulheres usuárias das Unidades Básicas de Saúde do centro e interior do município de São Carlos-SC em relação ao HPV, câncer do colo uterino e câncer de mama. E como objetivos específicos, identificou o número de mulheres pesquisadas que realizaram o citopatológico de 2004 a 2007; comparou o conhecimento das usuárias pertencentes a Unidade Básica de Saúde do centro da cidade com o conhecimento das usuárias da Unidade Básica de Saúde do Interior, referente ao Vírus do Papiloma Humano (HPV), ao câncer de colo de útero e de mama; sensibilizou as mulheres sobre a importância do exame citopatológico, do auto-exame e exame clínico das mamas; diagnosticou a correta realização do auto-exame das mamas e a freqüência da realização do citopatológico; e, também, verificou a influência dos homens – companheiros – na realização do papanicolau. Para tanto, foram entrevistadas 60 mulheres do município de São Carlos-SC, sendo 20 mulheres residentes na zona urbana, 20 mulheres na zona rural e 20 mulheres do Bairro Tancredo Neves. Portanto, verificou-se que ainda existem mulheres que nunca realizaram o preventivo, desta forma desconhecem sua relevância, bem como os fatores de risco para o câncer do colo uterino, por conseqüência o HPV. No que tange o câncer de mama, percebemos que as mulheres possuem informações, porém incompletas sobre esta patologia. Desta forma, as mulheres com maior nível de conhecimento são as residentes na zona rural, seguidas das mulheres que vivem na zona urbana, especificamente no centro da cidade e, por último, as mulheres residentes no Bairro Tancredo Neves.

Descritores: câncer de mama, vírus do papiloma humano, câncer do colo do útero, conhecimento.

Trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Cedido pelas enfermeiras Juleide Piroca e Simone Boitt. Orientadora: Eliana Buss.

agosto 27, 2008

O PERFIL DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES HIV POSITIVOS QUE SÃO ACOMPANHADOS NO HOSPITAL DIA DO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ – SC

Filed under: HIV/AIDS — marciaheloisa @ 12:42 pm
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RESUMO

A AIDS é o conjunto de sintomas e infecções em seres humanos resultantes do dano específico do sistema imunológico ocasionado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Atualmente, ela é considerada um dos principais problemas de saúde pública em nosso país. Muito pouco se sabe sobre o perfil das crianças e dos adolescentes portadores do HIV/AIDS na região Oeste, além disso, existem poucos estudos sobre esse assunto. Diante disso, o presente trabalho buscou conhecer o perfil de crianças e adolescentes HIV positivos que são acompanhados no Hospital Dia do município de Chapecó – SC. Realizou-se uma pesquisa exploratória e descritiva, em que foram analisados os prontuários de todas as crianças (9) e adolescentes (8) que realizam acompanhamento na referida instituição. Para tanto, foi elaborado um questionário anônimo subdividido em três grupos que continha dados comuns para coleta de dados: Perfil Demográfico (gênero, idade, grupo étnico, família, renda familiar e escolaridade); Perfil Baseado nas Condições de Vulnerabilidade (estilo de vida, formas de contágio, atividade sexual, presença de doenças oportunistas e informações repassadas sobre a doença); Perfil Baseado na Realização do Tratamento. Para a análise dos dados foram utilizados gráficos e descrição dos mesmos. Os resultados demonstraram que a única via de transmissão do vírus para crianças e adolescentes foi a vertical (feminização) e que prevaleceram indivíduos de sexo masculino. A pauperização foi verificada em ambos os grupos. As crianças (a partir dos 6 anos) e todos os adolescentes estão nas escolas. Apenas um adolescente mantém relação sexual sem proteção. As doenças oportunistas apareceram somente no grupo das crianças. A maioria das crianças e a minoria dos adolescentes desconhecem a doença. O tratamento anti-retroviral é realizado pela maioria das crianças e dos adolescentes. Assim, pode-se concluir que as crianças e os adolescentes que vivem com HIV/AIDS representam uma parcela importante no curso da doença, tornando-se fundamental a realização do trabalho educativo e a aprimoração do atendimento para o desenvolvimento e fortalecimento de habilidades individuais e coletivas que contribuem ao enfrentamento do estado de portador.

PALAVRAS-CHAVE: Criança; adolescentes; HIV/AIDS.

Resumo do trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Cedido pelas enfermeiras Franciele Atais Werle e Gabriela Marostica. Orientadora: Alisia Helena Weis.

agosto 19, 2008

CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS

Filed under: Equipe de enfermagem — marciaheloisa @ 1:03 pm
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RESUMO

O propósito deste estudo foi verificar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre suas atribuições legais segundo LEPE – Lei do Exercício Profissional n° 7.498/86 e Decreto n° 94.406/87, em unidades de saúde do município de Palmitos – SC, no período de março a junho de 2008. O município de Palmitos local deste estudo conta, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2007), com 16.061 habitantes. A Secretaria de Saúde tem 5.208 famílias cadastradas perfazendo 16.061 pessoas acompanhadas pelas equipes da estratégia da saúde da família (ESFs). O município disponibiliza de 5 unidades básicas de saúde. O método utilizado foi à aplicação de um questionário semi-estruturado relacionado ao assunto investigado. Os dados foram coletados individualmente no próprio ambiente de trabalho da equipe, sendo que os participantes permaneceram em anonimato, e livres para participarem ou não do estudo. O instrumento de pesquisa era composto por 35 (trinta e cinco) atribuições da equipe de enfermagem, conforme previsto LEPE. O questionário foi respondido por 17 (dezessete), ou seja, 100% da equipe de profissionais entre eles auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros. Os resultados da pesquisa sugerem que a equipe de enfermagem tem de ser constantemente lembrada e/ou relembrada de suas atribuições individuais, salienta-se isto, pois da totalidade das perguntas/atribuições 48% foram respondidas incorretamente. Entende-se que o conhecimento de suas competências faz com que a equipe tenha uma maior familiarização a respeito das suas atribuições, diminuindo divergências e riscos profissionais, proporcionando a população um atendimento qualificado e efetivo, garantindo a legalidade das ações aos profissionais da equipe.

PALAVRAS-CHAVE: Equipe de Enfermagem. Exercício Profissional. Conhecimento.

Resumo do trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Cedido pelas enfermeiras Cristiane Vivian Stolarski e Veridiana Teston. Orientadora: Msc. Marta Kolhs.

agosto 12, 2008

Avaliando o nível de conhecimento dos trabalhadores da construção civil em relação a sua saúde ocupacional

Filed under: Enfermagem do Trabalho — marciaheloisa @ 4:55 pm
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RESUMO

Adentrando no ramo da saúde do trabalhador, um estudo foi realizado através de abordagem qualiquantitativa com os trabalhadores de uma construtora no município de Chapecó, na região oeste do estado de Santa Catarina. A partir da percepção dos trabalhadores, foi buscado o conhecimento a respeito de sua saúde do ponto de vista ocupacional. A relevância deste trabalho se dá devido à necessidade de serem obtidos dados a respeito de doenças ocupacionais na construção civil, visto que esta área possui tal carência. Dá-se, também, pela escassez de relatos de assistência de enfermagem a estes trabalhadores. A saúde do trabalhador da construção civil será beneficiada através de novos dados e relatos de enfermagem, que constituem subsídios para o embasamento da implementação de atitudes de atenção primária. Os participantes dessa pesquisa demostraram ter um nível pequeno de conhecimento a respeito da sua saúde ocupacional e direcionam seus cuidados quase que exclusivamente para a prevenção de acidentes. Do seu ponto de vista, estão protegidos contra acidentes e doenças ocupacionais. Estão contentes com a profissão e vêem-se como pessoas saudáveis. Pelo observado, são indivíduos que possuem pouca percepção de seu corpo e pouco conhecimento a respeito do processo saúde-doença.

Palavras-chave: Enfermagem; Saúde do trabalhador e Construção civil.

Resumo do trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Cedido pela enfermeira Patrícia Fernandes Albeirice da Rocha. Orientadora: Rita Maria Trindade Rebonatto Oltramari.

agosto 7, 2008

DIAGNÓSTICO DAS TOXICIDADES QUE ACOMETEM AS MULHERES COM CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO EM UM HOSPITAL GERAL DO OESTE DE SANTA CATARINA

Filed under: Câncer de mama — marciaheloisa @ 8:31 pm
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RESUMO

Para o ano de 2008 a estimativa de câncer de mama é cerca de 49.400 casos novos, o que representa 10,5% de todos os tipos de câncer que irão acometer a população brasileira. Neste sentido a realização desta pesquisa objetivou determinar as principais toxicidades envolvidas no tratamento de quimioterapia nas mulheres com câncer de mama atendidas no Hospital Regional do Oeste, no município de Chapecó-SC no setor de quimioterapia do mesmo. Durante o período de abril de 2008 foram entrevistadas 20 pacientes no setor de quimioterapia e através da aplicação de um questionário semi-estruturado que visou determinar as principais toxicidades da quimioterapia nas mulheres com câncer de mama baseado no estudo de graduação aguda e sub-aguda, preconizado pela Sociedade Mundial de Oncologia Clinica que varia do grau 0 a 4 nos pacientes submetidos a esse tratamento.  O questionário foi composto de cinco domínios: identificação, tipo de tratamento, desempenho clinico, graduação de toxicidade e conhecimento dos efeitos colaterais. Entre as 20 pacientes entrevistadas 80% estavam acima dos 40 anos de idade. Os estádios mais prevalentes foram II e IV (60%). Foi observado o uso de 7 tipos de protocolos para tratamento, e a droga mais empregada foi o Paclitaxel, com 30%. Em tratamento adjuvante 12 pacientes (60%). O desempenho clínico 0 foi soberano, com 80% das entrevistadas. A maioria das pacientes estava no 6º ciclo de infusão (30%). Das toxicidades analisadas obtive os seguintes resultados: alopécia (90%), náusea/vômito (80%), dor (65%), consciência (60%), oral (50%), pulmonar (40%), ressecamento de pele (40%), febre (40%), neuropatia periferia (35%), alérgica (30%), acesso venoso (25%), constipação (25%), infecção (5%) e hematológica (0%). Os 15 parâmetros de toxicidade tiveram media de 40,5% de acometimento nas pacientes. Em relação à toxicidade de cada grau obtive os seguintes valores: grau 0 (60%), grau 1 (14,5%), grau 2 (12,5%), grau 3 (11,5%) e grau 4 (1,5%). Sobre o conhecimento das pacientes sobre os efeitos adversos, 16 delas (80%) não sabiam quais eram os efeitos que a quimioterapia podia causar. Concluindo, a maioria das pacientes estava utilizando-se de protocolos para estadiamentos mais avançados, ou seja, com comprometimento de linfonodos e metástases a distância (estádios II e IV) e as maiores toxicidades verificadas foram: alopécia, náusea/vômito e dor, estas estavam dentro dos achados encontrados nas literaturas da área. Além disso, o que chamou atenção é o pouco conhecimento que as pacientes apresentavam sobre os efeitos adversos da quimioterapia. Levando isso em consideração destaco o grande papel que a enfermagem representa no manejo dos pacientes com essa complexidade, já que o paciente bem orientado e manejado apresenta menos complicações em relação ao tratamento quimioterápico.

PALAVRAS-CHAVE: Câncer de mama. Quimioterapia. Toxicidade.

Resumo do trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Cedido pela enfermeira Cristine Walker. Orientadora: Angela Maria Brustolin.

julho 22, 2008

A CONSTRUÇÃO DE UM MODELO DE ANAMNESE E EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM

Filed under: hemodiálise — marciaheloisa @ 5:22 pm
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O Processo de Enfermagem (PE), é a metodologia de trabalho do enfermeiro mais conhecida no mundo. A mesma subsidia a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em qualquer unidade de saúde pública ou privada. Tal processo divide-se em 5 fases inter-relacionadas: coleta de dados (também denominada de anamnese e exame físico de enfermagem), diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Este estudo objetivou: a construção de um modelo de anamnese e exame físico de enfermagem direcionado à pacientes hemodialíticos em conjunto com os enfermeiros de uma unidade de hemodiálise localizada na cidade de Chapecó-SC; aplicar o instrumento elaborado; verificar os problemas e vantagens na construção e aplicação do instrumento. É caracterizado como estudo qualitativo através da abordagem técnica da pesquisa-ação, baseada em Thiollent (2000). A coleta de dados ocorreu em 3 momentos: fase exploratória 1 (onde o instrumento foi construído com as enfermeiras da hemodiálise), fase de testagem (onde o instrumento foi aplicado nos pacientes pelas enfermeiras) e fase exploratória 2 (onde foram realizadas readequações ao instrumento e verificaram-se os problemas e vantagens do processo). As reuniões para a construção e readequação do instrumento foram gravadas e transcritas. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977), gerando 7 categorias temáticas: avaliando as Necessidade Humanas Básicas (NHB); a construção da anamnese e exame físico de enfermagem; refletindo sobre a SAE; sugestões para superar as dificuldades na realização da SAE; manifestações sobre o instrumento de coleta de dados; informatização e relacionamento teórico prático sobre SAE. O instrumento construído é composto pelas seguintes NHB de Horta (1979): prescrição de diálise; identificação e história do paciente; regulação neurológica, térmica e vascular; percepção dos órgãos e sentidos; oxigenação; cuidado corporal; eliminações; alimentação; hidratação; reprodução e sexualidade; integridade cutâneo mucosa; sono e repouso; aceitação, auto estima e enfrentamento; educação para saúde. O principal problema relatado pelas enfermeiras na testagem do instrumento, foi a falta de tempo para aplicação do mesmo. E a principal vantagem relatada, foi que esta fase do PE reflete o real estado de saúde e o conhecimento sobre a clientela por elas assistida além de subsidiar a iniciação da SAE na unidade campo da pesquisa. Sugere-se a validação do modelo construído e a definição dos diagnósticos de enfermagem mais freqüentes deste tipo de unidade. Ressalta-se a importância do instrumento construído a fim de individualizar o cuidado através da identificação de problemas de enfermagem individuais, subsidiando- assim, o cuidado humanizado.

Palavras-chave: Coleta de dados. Processo de Enfermagem. Hemodiálise.

Resumo do trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Cedido pela enfermeira Pâmela Pacheco Dalla Vecchia. Orientadora: Angela Maria Brustolin.

julho 15, 2008

Prevenção de acidentes com crianças

Filed under: prevenção de acidentes — marciaheloisa @ 5:22 pm
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Recém-nascidos: até os 2 anos de idade, devem ser cuidados em “baixo das asas”, como a cabeça possui 40% do seu peso, não possuem força, muito menos equilíbrio e caem facilmente.

    • Os cuidadores deverão se abaixar e olhar na altura da criança para ver os perigos que a cercam; cristais nas mesas, guardanapos em baixo de móveis, deverão ser retirados imediatamente;
    • Devem utilizar assento de bebê no carro até em médio os 10 anos de idade, quando o encosto do banco do carro alcançar a região cervical e quando os pés da criança alcançar o chão. De acordo com a Legislação Brasileira até os 10 anos não se pode colocar criança no assento da frente.
    • Quando o assento não pegar mais a cabeça está na hora de trocar.
    • O assento para criança deve ser levado ao contrário no carro, pelo fato que a cabeça do bebê é mais pesada e em caso de freada brusca o bebê vai ser arremessado para frente.
    • Deixar as fraudas perto do trocador, pois o bebê qualquer movimento pode cair do mesmo. Deixar o trocador protegendo a maior parte dos seus cantos (3) para evitar quedas. Evitar deixar plásticos, até pacotes de fraudas pelo risco de asfixia.

Após os 2 anos: as crianças desenvolvem uma maior força nas mãos, já começam a engatinhar e querer levantar e para isso vão se apoiando em móveis e não vêem perigo em nada. Tudo vai ser levado a boca, pegam com uma mão depois as duas e a boca é uma maneira de conhecer aquele objeto. Remédios, produtos de limpeza, deverão ficar no alto.

Aos 4 anos: as crianças não possuem medo de alturas, costumam caminhar em cima de murros. Colocar telas em janelas, proteção na piscina é a primeira medida.

Até os 7 anos de idade a criança deverá receber estímulos, para aprender a distinguir o certo do errado. Por exemplo, hoje em dia as estatísticas falam que os seqüestros acontecem geralmente com as pessoas próximas e não mais com estranhos. Devendo nesse período, já estar repassando a informação à criança. É importante que saibam que certas coisas perigosas como armas, sempre lembram o pai e/ou adulto junto a ela, podem matar a curiosidade ver, mas sempre vão lembrar de que é só para adultos e não vão pegar escondidos. Aconteceu um caso em Blumenau –SC que dois irmãos menores acharam uma arma e como não haviam tido contato um apertou o gatilho e o irmão faleceu.

Na adolescência: o perfil de traficantes é aquele que está vendendo pipoca na porta da escola, ou seja, está em contato direto com os adolescentes, por isso a necessidade desde muito jovem os pais conversarem com seus filhos e alertarem os perigos.

Resumo da Palestra do bombeiro de Blumenau – SC Aldo Batista Neto, achei muito interessante.

junho 20, 2008

RISCOS OCUPACIONAIS DOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE HOSPITALAR: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

Resumo:

Os trabalhadores de enfermagem na execução de suas atividades laborais diárias encontram-se expostos á diversos riscos ocupacionais, estes por sua vez são os grandes fatores predisponentes a causarem doenças e acidentes de trabalho. Durante muito tempo, em decorrência da maneira fragmentada de ver o mundo, conivente/conveniente ao desenvolvimento da sociedade capitalista, procurou-se atribuir ao trabalhador a responsabilidade por sua saúde. O objetivo deste trabalho foi identificar quais os riscos ocupacionais a que estiveram expostos os trabalhadores de enfermagem no ambiente hospitalar no período de 1998 a 2008. Este trabalho apresenta-se como uma pesquisa bibliográfica realizada por meio de consulta na base de dados da biblioteca virtual LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), além de periódicos, livros e outras publicações eletrônicas de respaldo em território nacional. Inicialmente, foi realizada a leitura dos resumos para identificar a pertinência ao objeto estudado, e posteriormente, buscaram-se artigos os quais foram analisados seguindo o roteiro: informações acerca da origem do artigo; ano de publicação; local onde a pesquisa foi realizada; população estudada- profissionais de enfermagem; riscos ocupacionais identificados no ambiente hospitalar. O tema do trabalho é saúde dos trabalhadores da enfermagem no ambiente hospitalar. Os resultados encontrados evidenciaram que mesmo com todo o conhecimento e informação disponível a respeito dos riscos ocupacionais e das formas de preveni-los, infelizmente ainda são elevados os números de acidentes e doenças ocasionados pelos riscos do trabalho.

PALAVRAS – CHAVE: Riscos Ocupacionais, Acidentes de Trabalho, Doenças Ocupacionais e Enfermagem.

Trabalho de conclusão do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Acadêmicas de enfermagem Márcia Heloisa Schaefer e Andréia Bertochi. Orientadora: Eliana Buss.

*Caso alguém tiver interesse para publicação e/ou trabalho na íntegra, estou a disponibilização. Márcia

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